sexta-feira, 29 de julho de 2011

Calvário acolhe concentraçom solidária de agosto



Novamente o bairro do Calvário acolhe a concentraçom mensal do CSAMT para reclamar a liberdade de Miguel e Telmo. Coincidindo com a dispersom de Telmo para Dueñas (Paléncia) terá lugar às 20.30 horas diante do mercado do Calvário.

Liberdade de Miguel e Telmo presente no Dia da Pátria


Embora nom poidérom acudir a Compostela por estarem encarcerados os camaradas Miguel e Telmo estivérom presentes nas ruas de Compostela. 
Na Alameda da capital da Galiza foi distribuida de forma maciça a declaraçom emitida uns dias antes. 
Na manifestaçom de Causa Galiza foi reclamada a sua excarceraçom, e na de NÓS-UP foi portada umha faixa a prol da liberdade.
No ato político da organizaçom política da esquerda independentista realizado em Maçarelos foi difundido um audio no que Telmo saúda o Dia da Pátria.

Saudaçom Telmo: Descarregar (741kB)

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Jornada solidária na praia de Liméns



CSAMT organiza sábado 30 de julho jantar popular solidário na praia de Liméns, em Cangas do Morraço a partir das 14 horas. A iniciativa procura recaudar fundos para as campanhas de apoio que o Comité vem realizando de forma constante de início de ano para denunciar o seqüestro a que se vem submetidos ambos operários do metal polo Estado espanhol.

Para comprar bono solidário de 10€ liga com o CSAMT telefonando a 659 306 973

Revista Voz Própria nº 24 entrevista Telmo Varela

Em dezembro de 2010 foi detido Miguel Aparício, filiado da CUT, e 9 de março deste ano, na operaçom “Codeso” da Guarda Civil. Tu és também detido junto com outra pessoa. Quais som os motivos das vossas detençons e da entrada em prisom?
Bom, na Galiza há mais de 250 mil desempregadas e desempregados; duas mil famílias perdem a sua vivenda por ano, por nom poderem fazer frente às cargas hipotecárias; a juventude é a mais castigada polo desemprego, o seu futuro é incerto; as mulheres tenhem experimentado um retrocesso no seus direitos... O governo, para sair da crise, está a aplicar reformas laborais e económicas sobre reformas, o que vem ser o mesmo: apertar-nos o cinto mais e mais para que sejamos as trabalhadoras e os trabalhadores que realmente paguemos a sua crise. Sabem que o vamos passar muito mal, mas também sabem que se nos organizarmos e luitarmos, nom lhes vai ser tam fácil descarregar a crise sobre as nossas costas. Em definitivo, nom podem permitir luitas como a greve do metal ou como a da Greve Geral de 29 de setembro. Sempre que a classe obreira se dispom a organizar-se, em autênticas organizaçons de classe, é brutalmente reprimida e atacada, sem piedade, pola grande burguesia. Historicamente sempre tem sido assim e, até onde eu sei, a burguesia nom mudou. Está decidida a fazer o que for preciso para se perpetuar no poder e assegurar os seus privilégios e prebendas de por vida.

Claro, nom podem prender-nos por sermos militantes sindicais, daí que nos queiram criminalizar em atos de sabotagem. Com essa acusaçom, mandárom-nos para a cadeia, sem provas de nengum tipo, só por indícios e supeitas da Guarda Civil.


Os meios de comunicaçom da burguesia, desde as primeiras horas, já te condenárom numha infame campanha de intoxicaçom e criminalizaçom, dando a conhecer a tua trajetória e anterior estadia em prisom. Quantos anos estiveste encarcerado e quais fôrom os motivos?
Com a minha detençom corrêrom rios de tinta. A minha anterior militáncia nos GRAPO véu-lhes como umha luva para montaren todo o conto e apresentar-nos como obreiros mui perigosos aos quais há que manter fechados sob sete chaves.

Os mass-media jogárom um papel determinante nesta guerra de prevençom. Porque lhe dérom tanto bombo? Simplesmente para incidir na opiniom pública e justificar o meu encadeamento. É significativo o facto de remontarem ao ano 1980 para justificar a operaçom contra o movimento obreiro de agora.
Porém, Miguel Nicolás nom tem antecedentes e, em troca, também está preso, melhor dito, seqüestrado. Nom nos deixemos enganar, foi detido e mantenhem-no preso por ser um moço com iniciativa, pola sua generosidade, solidariedade e porque nom comungava com rodas de moinho. Porque outros “quatro” sindicalistas por um delito muito mais grave do que acusam a Miguel, no qual houvo feridos e correu o sangue, nom tivérom que pisar a cadeia?. Que justiça é esta! Quantos pesos e quantas medidas tem? Cevam-se com eles porque representa essa juventude com inquietudes e com esse espírito de luita tam necessário hoje em dia.

Passei mais de 21 anos nas prisons do Estado espanhol, sempre longe da minha terra e dos meus. Nesses anos percorrim as piores cárceres, -inclusive estivem um ano na prisom de Ceuta. Para manter alguns dos meus direitos e a minha dignidade como pessoa vim-me obrigado a realizar numerosas greves de fame, algumhas delas de mais de 40 dias.


Numha das cartas enviadas à opiniom pública assinada conjuntamente com Miguel, defendes a legitimidade e necessidade da luita combativa e sem trégua da classe obreira contra o Capital.
Vamos ver. A burguesia nom fai uso de toda a sua força para nos combater? Sempre que umha luita se desmarca dos padrons impostos polos grandes sindicatos, bem pagos, e o patronato somos brutalmente reprimidos. Centenas de operárias e operários sabem de que estou a falar. Muitos deles ficárom com seqüelas para toda a sua vida. Da mesma forma a classe obreira está legitimada para se defender dos brutais ataques da burguesia e deve empregar todos os métodos ao seu alcance.
A prática tem mostrado avondo que toda aquela luita que se radicaliza consegue maiores resultados.


Na tua prática sindical com os setores mais conscientes e avançados do proletariado e a juventude sempre afirmaste a necessidade de superar as lmitaçons inerentes ao sindicalismo e adoptar um compromisso mais amplo e global.
Com certeza, se realmente queremos quebrar as cadeias da exploraçom e atingir a nossa ansiada libertaçom nacional, é necessário um referente que guie o conjunto do povo trabalhador a alcançar esses objetivos. Para mim, a tarefa principal neste momento é a de dar forma a umha alternativa política independentista e de esquerda, que ligue com as camadas populares do País de maneira que se converta num referente político claro, honesto, honrado, com os pés no chao; que seja um exemplo a seguir em todos os aspetos e, em definitivo, com capacidade real de aplicar no futuro da nossa naçom, a verdadeira democracia proletária.

O sindicato tem a tarefa de conseguir melhorias económicas e laborais para as trabalhadoras e trabalhadores, e despertar neles a consciência de classe. Mas o seu papel nom é o de dirigir o processo revolucionário, isso corresponde a outro tipo de organizaçom.


Como som as condiçons e a tua vida na prisom? Que diferenças constatas no sistema carcerário espanhol atual e as das anteriores etapas nas quais já estiveste preso?
Em essência, o sistema carcerário de hoje em dia vem sendo o mesmo que o de há vinte anos. Mas nisto a burguesia também aprendeu e tem polido algumhas cousas. Agora todas as prisons som por módulos. Isto que quer dizer? Pois que no interior de um macrocárcere há muitos pequenos cárceres, sem relaçom uns com os outros, onde o preso é submetido a um maior controlo e a umha maior pressom.
Por exemplo, o complexo carcerário da Lama tem 15 módulos e os presos som classificados por módulos segundo a sua docilidade. Há módulos para presos de primeiro grau e para isolamento ou de castigo.
Estas paredes estám impregnadas de sangue e de pánico. Som autênticos centros de tortura, os presos, só com ouvirem falar dos módulos 14 (de castigo) e 15 (primeiro grau), ficam arrepiados de horror.
Agora está todo automatizado e com muito mais medidas de segurança; circuito fechado de televisom, megafonia para falar e escuitar, sensores, etc.

No dia seguinte de eu entrar, já me notificárom que estava incluído no FIES (Ficheiro de Especial Seguimento). Isto quer dizer que tenho as comunicaçons orais e escritas intervindas e restringidas. Só podo escrever 4 cartas a semana, e tenho metade das chamadas telefónicas que tenhem outros presos. Com isto perseguem isolar-me do exterior, o que quer dizer que o que realmente lhes preocupa é a mensagem política e de resistência que podo transmitir. Além disto, ao estar incluído nesse ficheiro, nom podo realizar nengumha atividade cultural nem manual. Só me fica passar as horas deitado no pátio, entre as drogas e as brigas.


Estás a receber umha ampla solidariedade na prisom. A CUT e o Comité de Solidariedade a Apoio a Miguel e Telmo (CSAMT) estám a ocupar a rua, promovendo em Vigo concentraçons mensais. Que queres transmitir a toda a gente que te apoia e se implica na vossa libertaçom?
A solidariedade é um aspeto muito importante da luita. Nom é fácil ser solidário ou solidária, requer dumha aprendizagem como em outra faceta da luita. A sociedade, desde que nascemos, educa-nos em valores individualistas e egoístas. Por isso, o solidário ou solidária vai-se comprometendo neste labor na medida que se desprende da educaçom burguesa. Quando umha pessoa pratica a solidariedade, está a contribuir para que a luita avance, ao tempo que eles mesmos se tornam mais livres.

Nom é nada fácil que o pessoal se implique nas campanhas de solidariedade, mas por pouco que se aproxime, contribui-se mais do que se pensa. Quero esclarecer que estou a falar de solidariedade, nom de caridade, que é um conceito bem distinto, e muita gente confunde. A solidariedade implica compromisso e libertaçom de um mesmo.
Agora mesmo toca pelejar por sacar-nos da cadeia, e a única maneira é incrementar a luita por todas as partes, estender a solidariedade a cada recanto do país. Só com a luita e as mobilizaçons, com umha vasta e potente solidariedade vamos parar a vaga repressiva. Nom fica outra!

A toda a gente que nos apoia, quero transmitir que confio na sua generosidade, e enquanto nom chega o momento da libertaçom, a sua solidariedade é o nosso melhor alimento, dá-nos forças, calor e ánimos para afrontar esta dura prova. A todas, estou imensamente agradecido. Cada mostra de solidariedade levo-a guardada no fundo meu coraçom.


A crise do capitalismo em escala global está a provocar resistências e um incremento da luitas obreiras e populares. Na Galiza, acabamos de participar em duas greves gerais, mas este 1º de Maio a assistência às mobilizaçons foi mui baixa. Como sindicalista, que percepçom tés dos acontecimentos e que prognósticos farias?
Discrepo com a pergunta. A crise do capitalismo nom está a provocar a resistência que deveria. As medidas adoptadas polo governo imperialista espanhol som de umha intensidade mui profunda e nom obtivérom a resposta merecida, porque o movimento operário foi apanhado em cueiros.
Na nossa Galiza, nom há um referente político claro, nem com a força capaz de se situar à frente do movimento obreiro e popular. Isto por um lado; polo outro, o sindicalismo de clase e nacional ainda é muito fraco, e para que a CUT nom ocupe o papel que lhe corresponde, a repressom fai o seu trabalho. Foi assim como começárom o desenho de criminalizaçom da nossa central sindical, tendo como conseqüências as multas administrativas sobre os nossos filiados e filiadas, a vigiláncia permanente e como ponto e seguido as detençons.

Há mais motivos que nunca para luitar e sair à rua, porém, a assistência às mobilizaçons do 1º de Maio foi mais reduzida que nunca. Parece umha contradiçom, mas nom é tal. Os partidos domesticados e os sindicatos vendidos figérom do 1º de Maio um dia de festa, de caralhada, mas a gente nom está para caralhadas, está indignada, eliminando todo significado reivindicativo e de luita. Dá a impressom que aqui, da noite para a manhá, passou-se do capitalismo ao socialismo e já nom há nada que reivindicar nem nada por que luitar.
O 1º de Maio, enquanto existir o capitalismo parasitário, nom pode ser um dia de festa, os obreiros e obreiras indignadas pola miséria nom tenhem vontade de andar de “procissom”. Já tenhem as processons das festas paroquiais para luzir as melhores roupas.


Luita de classes, luita nacional ou combinaçom de ambos fatores com a incorporaçom da luita contra a opressom da mulher?
Esta pergunta está respondida nela mesma. A Galiza é um país sem Estado próprio, portanto, nom pode haver libertaçom social sem libertaçom nacional e vice-versa. Em conseqüência, luita nacional e luita de classes tenhem que ir unidas. Nom pode existir umha autêntica luita por um objetivo sem o outro.


O Comunismo continua a ser a única alternativa viável para a humanidade?
Podia responder com um rotundo sim. Quer queiramos, quer nom, caminhamos face o comunismo. O próprio processo histórico mostra-nos que as sociedades tenhem evoluído de sociedades inferiores a sociedades mais avançadas. O sistema capitalista está a chegar ao seu fim, já nom tem capacidade de manobra para sair desta profunda crise. Entom, depois do capitalismo que nos fica? Nom vamos voltar ao feudalismo ou ao esclavagismo... nom teria sentido voltarmos para trás. Só nos fica olharmos para diante e, depois do capitalismo, só pode vir o socialismo. Esta sociedade de tránsito para o comunismo é a encarregada de criar as condiçons para dar passagem à sociedade mais avançada da história: o comunismo. Onde o homem e a mulher, por fim, estarám em pé de igualdade, serám livres e universais.


Que mensagem queres enviar à juventude rebelde galega e à esquerda independentista e socialista galega?
Eu nom som quem para enviar mensagem algum à juventude rebelde galega e menos ainda à esquerda independentista e socialista galega. Só podo dizer à juventude e ao povo galego em geral que a pior das atitudes é a indeferença, dizer “nom podo fazer nada, já me irei apanhando”. Com organizaçom e luita, há futuro.

terça-feira, 26 de julho de 2011

CSAMT denuncia dispersom de Telmo Varela

O preso político galego Telmo Varela será em questom de horas transferido da Lama para a prisom de Dueñas, na província espanhola de Paléncia.

Com esta decisom o Estado espanhol manifesta a sua firme determinaçom de castigar a resistência obreira e popular, afastando ao sindicalista da CUT e obreiro metalúgico longe da sua Pátria, familiares, amizades e camaradas.

Tal como mandárom Miguel para Villabona, agora, após mais de quatro meses preso na Lama, o camarada Telmo Varela foi dispersado para o centro de Espanha.
 
CSAMT denuncia esta política de castigo contra os presos políticos galegos, apela à redobrar a solidariedade e a secundar todas as iniciativas de apoio previstas.
 
No vindouro sábado, vai-se celebrar na praia canguesa de Liméns umha jornada solidária com um jantar popular a partir das 14 horas, e na terça-feira 2 de agosto umha concentraçom diante do mercado viguês do Calvário, às 20.30 horas.
 
À medida que tivermos mais informaçom, iremos dando conta das novidades que se forem produzindo e do novo endereço ao qual remeter a correspondência.

domingo, 24 de julho de 2011

Declaraçom de Telmo Varela e Miguel Nicolás no Dia da Pátria 2011





COMPATRIOTAS:

Temos que seguir conservando a identidade da nossa Pátria. Nisto vai o nosso futuro.

Hoje, quando o sistema imperialista espanhol entrou em crise e descomposiçom, a buguesia monopolista, para se manter no poder, tem que restringir e falsear (quando nom as suprime) as liberdades democráticas, ao tempo que estabelece um sistema político de controlo policial sobre a vida das massas. Vai criando umha maquinaria exagerada e sofisticada de corpos especiais de polícia (Geos, Corpos de Intervençom Rápida, corpos de Elite Suprapolicial...), leis (como a Lei de Partidos, a Doutrina Parot etc.), tribunais (com competências ilimitadas, como a Audiência Nacional), prisons de alta segurança, etc, destinados a reprimir de maneira mais brutal toda luita democrática e revolucionária. Só os colaboracionistas estám isentos desta repressom.

A agudizaçom da crise levou o povo galego à mais absoluta penúria, à fame e ao desemprego. Nom há setor produtivo do País que nom tenha sido abanado bruscamente pola crise. Se quigermos recuperar o nosso tradicional agro, o setor pesqueiro, a indústria naval, a têxtil, a conserveira, etc, temos que sacudir a opressom imperialista que nos impede medrar e sermos nós mesm@s. Nom poderemos erguer a cabeça se continuarmos a depender de Madrid como até agora.

Mais que nunca, é necessária a independência para o progresso e o desenvolvimento do nosso país; caso contrário, vamos sentir em toda a sua crueza as conseqüências da crise capitalista. Em tempo de crise, como a atual, o poder Central descarrega o peso dela sobre as naçons oprimidas. Historicamente sempre foi assim e hoje nom vai ser menos. De facto, já estamos a padecer os seus efeitos: 260.000 desempregad@s, a indústria está baixo mínimos, o agro e o setor gadeiro deixados à sua sorte e da pesca melhor nom falar... Já nom investem praticamente nada na nossa terra.

A independência vai ser fruto de um progressivo e decisivo entendimento de todos os setores económicos, sociais e políticos interessados numha Galiza auto-suficiente, e capaz de decidir o seu próprio futuro sem interferências estrangeiras.

Se nom lhe pugermos remédio, vamo-lo passar mui mal. E nom é justo que, sendo um país rico como somos, estejamos no último vagom pola nossa dependência de Espanha. Espanha é a ruína da Galiza.

Demos um passo mais na defesa da Pátria!
Viva Galiza ceive e socialista!

Miguel Nicolás – Telmo Varela

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Telmo e Miguel presentes na manifestaçom em defesa do setor naval


Ativistas do CSAMT participárom ativamente reivindicando a liberdade dos camaradas Telmo e Miguel na manifestaçom que quinta-feira 21 de julho percorreu as ruas de Vigo em defesa do naval.

Fôrom distribuidos 1.000 manifestos que reproduzimos integramente. Agradecemos às dúzias de obreiros e obreiras que ao longo da manifestaçom dérom alento e apoio a causa da liberdade de Telmo e Miguel e solidariamente entregárom contribuiçom económica para sufragar as despesas das campanhas e atividades do CSAMT.


A luita obreira é o único caminho  
Telmo, Miguel liberdade 
O proletariado da comarca de Vigo em geral, em particular o metalúrgico, tem sido historicamente um exemplo para o conjunto da classe obreira galega. 
A determinaçom, unidade e combatividade à hora de luitar polos direitos e por alargar as conquistas logradas na rua convertérom as luitas do metal em toda umha referência para as trabalhadoras e trabalhadores da Galiza. 
Telmo Varela e Miguel Nicolás participárom nas grandes luitas dos últimos anos a prol de um melhor convénio do metal, contra os abusos do patronato, por melhorar as condiçons de vida e trabalho do proletariado. 
Fôrom e som um exemplo de combatividade e dignidade frente as posiçons conciliadoras e pactistas que facilitárom a grave situaçom que hoje atravessa o setor naval da ria de Vigo.
Telmo e Miguel hoje nom podem estar connosco. Atualmente estám presos nos cárceres de Villabona (Astúrias) e a Lama. Miguel leva já sete encadeado e Telmo quatro. 
O seu único delito é ser consequentes com a defesa da nossa classe, agir com coragem e determinaçom a prol de um setor naval com dignas condiçons de trabalho. 
Telmo e Miguel formam parte do melhor da classe obreira viguesa e galega. Reclamar a sua imedita liberdade é um dever de toda trabalhadora e todo trabalhador. 
É necessário umha solidariedade ativa. O Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel e Telmo (CSAMT) apela ao conjunto do povo trabalhador a secundar todas aquelas iniciativas solidárias com Miguel e Telmo. A apoiar economicamente aos dous camaradas presos, a enviar mensagens de apoio e ánimo. 
Nom pode ser, obreiros na cadeia, corruptos no poder!!  
Presos à rua, a luita continua! 
O capitalismo é o terrorismo!

Palestra informativa



Hoje tem lugar na Cova dos Ratos de Vigo palestra informativa para dar a conhecer a situaçom de Telmo e Miguel. A iniciativa tem lugar às 20.30 horas.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Bairro de Coia acolheu concentraçom em apoio a Telmo e Miguel


Novamente tivo lugar nas Travessas, no viguês bairro de Coia, a concentraçom mensal que CSAMT convoca para reclamar a liberdade de Miguel e Telmo.

Durante mais de 45 minutos dúzias de pessoas secundárom terça-feira 5 de julho a iniciativa solidária entre permanentes palavras de ordem em apoio aos dous operários metalúrgicos presos.

Os gritos de "Telmo, Miguel liberdade", "Nom pode ser obreiros na cadeia corruptos no poder", “Presos à rua, a luita continua", "Contra Espanha, contra o Capital, luita obreira, luita nacional", "A luita obreira nom é delito", “O capitalismo é o terrorismo”, “A soluçom a Revoluçom” dérom passo à intervençom política.

Rebeca Bravo, em nome do CSAMT, desmontou boa parte das manipulaçons e montagens policiais que acompanham as “provas” da acusaçom contra Telmo e Miguel, encorajando a continuar a somar forças e energias até lograrmos a libertaçom dos dous camaradas presos.

Novas iniciativas em marcha

Antes de finalizar a concentraçom Rebeca Bravo deu a conhecer diversas iniciativas solidárias organizadas polo CSAMT para julho e agosto.

Numha praia de Cangas terá lugar 30 de julho umha churrascada para recolher fundos. Posteriormente 20 de agosto na sala Inferno de Vigo um concerto. Iniciativa similar desenvolverá-se 27 de agosto no Farándula, também em Vigo.