Assim de contundente denunciou Raúl Palomanes Gonçalves, em nome do CSAMT, a situaçom de indefensom a que estám submetidos Telmo e Miguel no que qualificou como “julgamento farsa”.
Hoje de manhá tivo
lugar na Galeria Sargadelos de Vigo a conferência de imprensa na que
comparecérom Lídia Lago Garcia, trabalhadoar reformada do metal e amiga de
Telmo, e Raúl como porta-voz do CSAMT.
Lídia denunciou a
longa lista de ilegalidades, violaçons permanentes da legislaçom, sofridas por
Telmo durante a sua detençom diante do seu filho de 11 anos e um amigo deste, o
trato vexatório padecido, a criminalizaçom dos meios de comunicaçom e as duas
varas de medir que emprega o Estado com os sindicalistas e os magnates,
políticos ou membros da família real espanhola, imputados em delitos de
corrupçom, evasom fiscal ou saqueios de bancos.
Após definir a Telmo
como um “homem mui forte”, mas também
com umha saúde precária pois já padeceu duas crises cardiacas há muitos anos, realizou
umha comovedora viagem no tempo reivindicando a sua longa amizade com Telmo,
que se retrotai a mais de quatro décadas, a vizinhança compartida no mesmo
bairro, as luitas obreiras e populares comuns nas que participárom, ou a
primeira tomada de contacto com as injustiças quando no cais de Vigo sendo
criança observou como se queimavam toneladas de bananas em vez de distribuí-las
entre a populaçom mais necessitada.
Lídia manifestou a
profunda indignaçom das amizades de Telmo com o sofrimento padecido pola sua
companheira e filho, as enormes dificuldades económicas que padece para poder
visitá-lo a centenares de quilómetros do País e fazer frente os gastos do dia a
dia, o tratamento carcelário.
Reclamou a sua
condiçom de preso político de Telmo, como um luitador incansável na defesa dos
interesses do povo trabalhador e um sindicalista exemplar.
Raúl enquadrou as
detençons de Miguel, 15 de dezembro de 2010, e posteriormente de Telmo, 9 de
março de 2011, como umha decisom política do Estado para “escarmentar os setores mais combativos do proletariado do Sul da
Galiza como conseqüência do ciclo de exemplares luitas mantidas polo
proletariado metalúrgico na segunda metade da primeira década deste século”.
Lembrou como o Estado,
o patronato e a burguesia decidírom aplicar umha derrota estratégica em 2009
esmagando o setor naval para evitar que a sua luita organizada, combativa e
unitária contagia-se outros setores operários.
Descreveu como “conjura de canalhas” a assembleia de
empresários realizada no Ifevi em maio de 2009 que decidiu evitar qualquer
negociaçom com os sindicatos e converter as justas demandas do metal num mero
problema de ordem público.
Lembrou que Telmo
naquela altura era secretário comarcal da CUT e umha das vozes mais afiadas e
conhecidas do sindicalismo combativo.
Esmagado o movimento
obreiro era necessário “adoptar umhas
medidas exemplarizantes para discipliná-lo, desmobilizá-lo e infundir temor
entre o conjunto da classe trabalhadora. Aqui enquadra-se as detençons e
posterior prisom de miguel e Telmo”.
Raúl manifestou que a
estratégia repressiva está “condenada ao
fracasso”, pois embora lográrom “ganhar
tempo, levantar obstáculos, enquanto continuemos padecendo exploraçom, desemprego,
miséria, precariedade, a luita obreira, nacional e popular prosseguirá até
atingir a vitória”.
Vulneraçom de direitos
O camarada Raúl
denunciou a restriçom e intervençom de comunicaçons, a denegaçom de visitas, a
aplicaçom do regime FIES, o linchamento mediático, a dispersom longe do País,
as mudanças permanentes de módulos, a criminalizaçom de “dous honestos militantes obreiros”.
Julgamento político
O porta-voz do CSAMT
afirmou que “só razons de índole
estritamente políticas permitem explicar porque nom se lhe concede a liberdade
condicional a Telmo e se mantivo um ano e 5 meses encarcerado a Miguel”.
Manifestou que a
acusaçom “nom se sostém”, que a
procuradoria e a guarda civil emprega “provas
falsas e tendenciosas”, e que estamos diante de umha montagem policial
contra o movimento obreiro.
Apelo à solidariedade
Finalmente CSAMT
informou das concentraçons solidárias convocadas para 5 e 6 de fevereiro diante
dos julgados e Vigo, apelando a povo trabalhador a arropuar a ambos militantes
obreiros, assim como ao conjunto das organzaçons políticas, sociais e
sindicais.
A conferência de
imprensa finalizou reclamando a imediata liberdade de Telmo, a absolviçom de
Miguel e o sobressimento do caso.
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