Tal como anunciamos, sábado 4 de fevereiro, tivo lugar no centro social Lume! de Vigo, umha ceia em apoio aos dous obreiros presos em Saragoça e Topas, organizada polo CSAMT.
Dúzias de amizades, familiares e camaradas do Telmo e o Miguel confraternizárom ao longo da noite num ambiente de camaradagem. Durante o desenvolvimento da iniciativa fôrom projetadas fotografias dos dous revolucionários presos, assim como de mobilizaçons de apoio, e outras açons de agitaçom.
Na sobremesa interviu Xavier Moreda, quem ressaltou a importáncia de apoiar o Telmo e o Miguel, dando posteriormente passo à leitura de umha saudaçom enviada por Telmo desde Topas, que reproduzimos integramente.
Seguidamente interviu, também em nome do CSAMT, Rebeca Bravo destacando a justa luita que Miguel e Telmo desenvolvérom em prol dos interesses da classe obreira galega.
Saudaçom de Telmo à ceia solidária
Caras amigas e caros amigos:
Muito obrigado por estardes hoje aqui, nesta ceia solidária com Miguel e comigo.
Estou seguro de que a repressom espanhola contra o povo galego fracassará na medida em que o povo se torne solidário com os seus e as suas presas políticas.
Atos como este servem para a aprendizagem e a prática solidária. E praticando a solidariedade é como umha e um próprio se vai sentindo mais livre, mais útil, melhor ...
Sei que nom é nada fácil ser solidária e solidário porque o inimigo nos educa em valores burgueses como o individualismo e o egoismo. Sabe muito bem que um povo solidário e unido é um perigo para poder reprimir-nos e explorar-nos como até agora.
Mas hoje a situaçom do povo é tam grave que há que alargar a solidariedade a outros muitos campos como os despejos, as desempregadas e desempregados, as mulheres maltratadas, com as obreiras e obreiros em luita ... Há galhos avondo para implicar-nos. E temos que implicar-nos na luita solidária, na luita de resistência pola dignidade, por umha sociedade mais justa, se queremos que o céu azul resplandeça.
Desde a cadeia de Topas estou mais perto de vós.
Umha forte aperta a todas e todos.
Telmo Varela
