Na fria tarde
de ontem, quarta-feira 13 de março, Telmo Varela recebeu um caluroso
recebimento frente o mercado do emblemático bairro viguês do Calvário. A
iniciativa promovida polo CSAMT foi organizada sob a legenda “Bem vindo à Pátria camarada!”.
Passava um
quarto de hora das 20 horas, quando entre enorme expetaçom, acompanahado por
Raúl Palomanes, David Pichel, o seu filho Óscar Lenin, e crianças, Telmo
entrava pola rua Urzaiz sob os acordes do Hino do Antigo Reino da Galiza entre
um corredor de bandeiras comunistas e da Pátria.
“Telmo, estamos orgulhos@s!”
O sindicalista
galego foi recebido num entusiasta ambiente entre palavras de orden, gritos de
alegria e solidariedade por camaradas e amizades.
Após receber
um ramo de flores e as bem-vindas à Patria, Xavier Moreda lembrou que a passada
terça-feira 6 de março foi um dia agridoce para as revolucionárias e os
revolucionarios galegos. porque o mesmo dia no que soubemos da libertaçom de
Telmo estavamos apenados polo falecimento do Comandante-Presidente da República
Bolivariana da Venezuela, Hugo Chávez.
Manifestou que
a nossa luita nom conclui com a liberdade de Miguel e Telmo pois ainda seguem
nas prisons espanholas Antom, Carlos, Eduardo, Senlheiro, Teto e Xurxo.
De seguido foi
entoado o Hino nacional. Posteriormente o camarada Raúl Palomares, em nome do
CSAMT, realizou umha enfática e encendida intervençom em prol da legitimidade e
necessidade da alargar luita obreira e popular como único caminho para fazer
frente à burguesia, conquistar a liberdade da Galiza e transformar esta
sociedade. Agradeceu a todas e todos os presentes o arroupe emprestado a Telmo,
a perserverância mantida para lograrmos a sua liberdade.
A continuaçom,
David Pichel fijo entrega a Telmo Varela de um presente de pedra, elaborado
para a ocasiom, no que sobre umha base com o mapa da Galiza se ergue um pequeno
menir gravado com a fouce e o martelo.
Telmo apela a continuar golpeando o inimigo
Entre gritos
de “Telmo, estamos orgulhos@s!”, “Nom
pode ser obreiros na cadeia, corruptos no poder”, “Independência”, interviú Telmo, agradecendo o
recebimento e apoio que durante estes dous anos recebeu. O operário do naval
enquadrou o incremento da repressom e a criminalizaçom da luita obreira como
parte consubstancial da crise capitalista. Incidiu na necessidade de reforçar a
luita, da organizaçom operária e nacional, do combate unitário e organizado contra
o Capital.
Entre gritos
de “A luita é o único caminho” deu-se passo ao micro aberto no
que intervírom o também ex-preso
político Miguel Nicolás, quem deu leitura a um belo e vibrante texto de homenagem
a Telmo, a sua luita e o papel central que deve cumplir o proletariado na
libertaçom nacional e social de género.
Posteriormente
interviú o veterano militante comunista Manolo Vila Boa, destacando a
necessidade de que novas geraçons se incorporem a luita organizada pola
liberdade nacional e o socialismo.
O ato de
recebimento finalizou com o canto da Internacional e entre palavras de orden em
prol da luita obreira, apoio os patriotas presos e da independência da Galiza.
Homenagem no Lume!
Dúzias de
pessoas continuárom posteriormente arroupando a Telmo no centro social Lume!, onde
tivo lugar umha animada confraternizaçom com o ex-preso político galego.
Da mao de
Ilduara Medranho, foi-lhe entregue a foto que durante estes dous anos de
cativerio estivo exposta em lembrança e homenagem a sua luita no centro social
da esquerda independentista e socialista, situado no bairro do Calvário.
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