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Rolda de prensa e comunicado da CUT

Onte vernes día 11 de marzo, a CUT ofreceu unha rolda de prensa no seu local sindical de Vigo para informar da situación dos compañeiros detidos e ofrecer unha valoración dos ataques que estamos a sufrir como central sindical. Na devandita rolda de prensa estiveron compañeiros e compañeiras do Secretariado Nacional e da Executiva Comarcal de Vigo.

As declaracións do sindicato estiveron centradas nos seguintes puntos:

  • Primeiro: a CUT é un sindicato de clase, galego e combativo que ten por única finalidade a defensa dos dereitos dos traballadores e traballadoras.
  • Segundo: a CUT nada ten que ver coas vinculacións que aparecen nos medios de comunicación co independentismo radical galego ou con outras elucubracións sen fundamento algún.
  • Terceiro: o acoso e derribo ao que está sendo sometida a CUT ven dado por ser un sindicato que defende os intereses da clase obreira galega nun contexto de crise económica que ten como consecuencia a miseria progresivamente acelerada do pobo traballador galego.
  • Cuarto: a criminalización do noso sindicato obedece única e exclusivamente a súa coherencia no traballo sindical.
  • Quinto: a CUT non se vai enrrugar ante esta persecución e criminalzación á que está sendo sometida.
  • Sexto: a CUT fai público o seu apoio, agora e sempre, a todos os traballadores e traballadoras que son reprimidos pola política represiva que contra eles e elas exerce o capital por defender lexitimamente os seus intereses.
  • Sétimo: a intimidación e o medo son a mediciña preventiva que nos queren impor ante calquera reacción da clase traballadora que poida derivar da situación de miseria que se está a extender.
  • Oitavo: a CUT non condena nin condenará a ningún traballador ou traballadora por sufrir a miseria do capitalismo.
  • Noveno: a CUT reclama a inmediata posta en liberdade dos traballadores Miguel Nicolás e Telmo Varela.

O nosso Telmo

Carlos Morais

Na costa sul do País, este nome tem um certo enraizamento, polos seus vínculos marinheiros. Possivelmente, os dous Telmos mais conhecidos atualmente na Galiza som Telmo Martim e Telmo Varela.

Ambos nascêrom há um pouco mais de cinqüenta anos no seio de famílias humildes. O primeiro, à beira da ria de Ponte Vedra e o segundo, na de Vigo. Provavelmente nom se conheçam pessoalmente, mas sim sabem um do outro.

Embora tenham um conjunto de similitudes, as suas biografias representam as duas Galizas antagónicas, irreconciliáveis, características de umha sociedade de classes. O primeiro abandonou as suas origens e o segundo mantém-se leal à sua classe.

Telmo Martim foi, durante duas legislaturas, 1999-2007, Presidente da Cámara de Sam Genjo. Durante os anos dourados da euforia do tijolo, amassou umha enorme fortuna vinculada com a construçom e os negócios imobiliários. Na atualidade é a aposta estrela do PP para recuperar a alcaldia de Ponte Vedra.

Telmo Varela é secretário-comarcal da CUT de Vigo, operário metalúrgico no desemprego e luitador comunista pola causa operária galega. Pertence à estirpe do Vigo proletário mais heroico e combativo. Por se implicar a fundo desde jovem na luita anticapitalista, estivo duas décadas preso. Com modéstia, discriçom e humildade, pratica um coerente sindicalismo de classe. O que nem se compra nem se vende, nem se deixa seduzir polos privilégios com que o sistema premia a burocracia corrupta e entreguista.

Nom conheço Telmo Martim. Só sei dele pola imprensa, mas, afortunadamente, sim tenho o orgulho de compartilhar inquietaçons, sonhos e combates com Telmo Varela.

Enquanto Telmo Martim consegue, pola imprensa canalha, permanentes títulos e algumha manchete favoráveis e carregados de louvores, Telmo Varela acaba de padecer na última semana umha feroz campanha de intoxicaçom, umha infame criminalizaçom por esses mesmos meios que já o condenárom sem provas nem julgamento, violando o formalismo do seu próprio sistema judicial baseado na presunçom de inocência.

Segundo os valores dominantes, Telmo Martim é o paradigma do empresário modelo, do homem feito a si próprio, do triunfador. Telmo Varela representaria o extremista, o inadaptado, o perigoso combatente pola liberdade e a justiça social.

Nengumha das duas biografias podem passam despercebidas. Nem som anónimas, nem se mantenhem passivas à margem da dialética histórica. Atuam e influem no curso dos acontecimentos em pleno desenvolvimento. O primeiro, em sentido involucionista e reacionário. O segundo, com umha orientaçom progressiva e emancipatória.

Telmo Martim centrou parte da sua vida em amassar suculentos negócios requalificando terrenos, adaptando sem o mais mínimo pudor o PGOU de Sam Genjo às necessidades das suas empresas de construçom; enquanto Telmo Varela encabeçou um maciço movimento vicinal viguês contra a especulaçom urbanística do PGOM de Corina Porro.

Telmo Martim amputou o perfil da costa da sua ria, inçando-a de cimento e portos desportivos, sendo um dos mais firmes aliados do lobby das celuloses para a continuidade da mortal central de Ence-Elnosa.

Telmo Varela participa ativamente no movimento social contra os aterros e as permanentes agressons ambientais que padece a poluída ria de Vigo. A sua constáncia foi determinante na hora de denunciar os perigos e ausência de segurança da depuradora do Lagares, em Corujo.

Telmo Martim é um empresário da direita sem escrúpulos, com centenas de assalariados cujas condiçons de trabalho brilham pola ausência. Apoia as reformas laborais, nom gosta dos sindicatos e considera necessário liberalizar ainda mais o mercado. A política nom é mais que umha magnífica oportunidade de alargar os seus negócios.

Telmo Varela entrega a sua vida à causa do proletariado, participa em inumeráveis luitas obreiras, promovendo o sucesso das últimas duas greves gerais. A militáncia revolucionária é um compromisso ético e altruísta com a humanidade explorada e oprimida.

Telmo Martín é multimilionário. Acionista de dúzias de empresas, proprietário de casas e solares. Telmo Varela é um trabalhador do naval desempregado.

Telmo Martim fai parte dessa burguesia autóctone que renuncia à sua Pátria, que repúdia o seu povo, apostando na destruiçom do nosso idioma e cultura, na espanholizaçom da Galiza. Telmo Varela é um operário consciente e instruído, que aplica o desenvolvimento leninista do marxismo à sua realidade nacional. Frente à assimilaçom espanhola, é um firme defensor do direito de autodeterminaçom e da necessidade de dotar a Galiza de um Estado obreiro.

Telmo Varela nom é dos que calam nem se acanha perante as injustiças que promove gente como Telmo Martim.

Telmo é dos que nom se resignam nem capitulam. É um claro expoente da Galiza rebelde e combativa, imprescindível para que o furacám da história converta num pesadelo do passado figuras como a que Telmo Martim representa.

Sem lugar à mais mínima dúvida, o nosso Telmo sabemos quem é. O nosso povo necessita mais Telmos Varelas.

Para ele, reclamamos a imediata liberdade e, até a sua cela da prisom da Lama, enviamos umha fraterna saudaçom revolucionária.

Galiza, 14 de março de 2011

Telmo Varela liberdade!

NÓS-Unidade Popular exige a posta em liberdade de Telmo Varela, obreiro do naval e secretário comarcal da CUT em Vigo. O dirigente sindical encontra-se preso no cárcere da Lama por ordem do julgado nº 5 de Vigo depois da sua detençom pola Guarda Civil a passada quarta-feira 9 de março.

A esquerda independentista e socialista galega quer exprimir a nossa solidariedade e apoio a Telmo, aos seus companheiros e companheiras da CUT, à sua família e amizades. Solidariedade e apoio que fazemos extensivo também a Iussa Prado, também detido na mesma operaçom dos corpos repressivos espanhóis, e que ficou em liberdade provisória após declarar no mesmo julgado.

Frente à infame campanha mediático-policial de intoxicaçom e criminalizaçom NÓS-Unidade Popular quer ratificar o que boa parte do povo trabalhador viguês já sabe: Telmo é um luitador entregado à causa do movimento operário a da libertaçom nacional da Galiza, um dos bons e generosos.

Os únicos terroristas aqui som os servos do poder e da burguesia, os repressores, os jornalistas mercenários, os juízes e os políticos que dirigem esta falsa “democracia” ao serviço do Capital. Todos eles terám que render contas mais cedo do que tarde pola brutal repressom exercida contra o nosso Povo.
Como já dixemos, estas detençons, junto com a de Miguel Aparício, tenhem o objetivo de golpear os setores mais conscientes e combativos da classe obreira galega.

No contexto de crise do sistema capitalista o Estado espanhol teme e pretende evitar um processo de conscienciaçom e autoorganizaçom do nosso Povo fora do seu controlo, que ponha em questom abertamente a unidade espanhola, o capitalismo e o patriarcado. Nom o vam conseguir.
A repressom que agora sofre Telmo é, por tanto, um ataque ao conjunto da classe trabalhadora galega, ataque que deve ser respondido de maneira maciça e unitária.

NÓS-UP fai um apelo à participaçom nas mobilizaçons e iniciativas que se organicem para reclamar a sua libertaçom imediata.

Solidariedade com Telmo Varela!
Pres@s polític@s galeg@s, liberdade!
A luita é o único caminho!

Direçom Nacional de NÓS-Unidade Popular
Galiza, 12 de março de 2011



BRIGA Reitera solidariedade. TELMO LIBERDADE!

BRIGA nom permanece alheia perante a repressom que está a sofrer o movimento sindical no sul do País. A guardia Civil espanhola está a protagonizar esta semana os episódios de perseguiçom contra a esquerda revolucionária galega conseqüente que, desde que detiveram em Dezembro Miguel Nicolás, leva recebido vários golpes duros por exercer a luita obreira com dignidade e sinalando responsáveis da crise.

Onte à manhá ingressárom em prisom o também militante do sindicato CUT Telmo Varela, que vinha exercendo de secretário comarcal na comarca de Vigo. Depois de três dias nos calabouços da comandáncia de Ponte Vedra junto com o jovem Iussa Prado, o primeiro foi preso sem fiança e o segundo foi libertado com cargos e de jeito provisório.

Alegramo-nos da cautelar libertaçom do Iussa, e responsabilizamos o governo fascista espanhol dirigido por Zapatero e a sua tropa de administradores dos interesses do capital da situaçom em que se encontram nomeadamente Miguel Nicolás e agora Telmo, e da campanha geralizada contra a esquerda nacional operária desde os meios de comunicaçom e as forças de ocupaçom, agindo acompassadamente.

Como organizaçom juvenil da esquerda independentista, continuaremos exercendo a luita solidária com os encarcerados e organizando a juventude contra o capitalismo e os seus instrumentos de repressom política.

SOLIDARIEDADE COM O TELMO E IUSSA!
LIBERDADE PARA TELMO E MIGUEL!
A LUITA OBREIRA NOM É DELITO!


Dous novos traballadores detidos

A Garda Civil detén ao Secretario Comarcal da CUT de Vigo e a un militante de ADIANTE

Na mañá do 9 de marzo, o corpo paramilitar español da Garda Civil detivo ao Secretario Comarcal de Vigo da CUT Telmo Varela. Horas despois, xa pola tarde, foi detido o mozo traballador do metal e militante de ADIANTE Iussa Prado.

Desde a Frente Popular Galega amosamos toda a nosa solidariedade cos dous sindicalistas, condeamos o acoso represivo ao que está a ser sometida a central nacionalista CUT e esiximos a imediata posta en liberdade dos dous compañeiros detidos na véspera do Día da Clase Obreira Galega e do mozo Miguel, preso desde mediados de decembro.

Temos claro que a detención do Miguel antes, e do Telmo e do Iussa agora, responden a unha clara intención do goberno español e dos seus brazos policiais e xudiciais de escarmentar, de xeito exemplarizante e na figura de destacados cadros sindicais e xuvenís, a coherencia e combatividade do sindicalismo nacional galego.

Desde a FPG apoiamos a convocatoria da CUT para este 10 de marzo ás 20h00 diante do mercado do Calvario en Vigo, e aproveitaremos a mobilización, que xa estaba convocada pola central nacionalista para conmemorar o Día da Clase Obreira Galega, para exixir tamén a liberdade imediata de Iussa, Telmo e Miguel.

Iussa, Telmo e Miguel liberdade!


Primeira Linha solicita liberdade de Telmo Varela

Sexta-feira, 11 Março 2011

O Comité Central de Primeira Linha reitera o seu apoio ao dirigente sindical da CUT, após a sua entrada em prisom por ordem do tribunal nº 5 de Vigo.

Tal como temos transmitido desde as primeiras horas da sua detençom, queremos manifestar que:

  1. Telmo Varela é um honesto luitador comunista pola causa obreira, um reconhecido dirigente sindical e popular, um ativista de grande prestígio.
  2. O impúdico circo mediático de intoxicaçons e criminalizaçom a que se está a ser submetido tam só procura deslegitimar a luita obreira. A detençom de Miguel Nicolás em dezembro, e a de Iussa Prado e Telmo agora, fam parte de umha estratégia do Estado imperialista espanhol para esmagar a resistência obreira e popular perante a ofensiva contra os direitos e conquistas que o governo do PSOE, com apoio do PP, está a implementar.
  3. Telmo Varela nom é um anónimo trabalhador. É todo um exemplo de luitador incansável ao serviço do proletariado galego e das camadas populares. Como militante revolucionário comunista, destacou na oposiçom popular à depuradora, na defesa de um Plano Geral de Ordenaçom Municipal de Vigo ao serviço do povo trabalhador e contra a especulaçom urbanística, nas luitas ecologistas em defesa da ria, na luita do naval, na organizaçom das greves gerais de 29 de setembro e 27 de janeiro.
  4. Nom podemos calar perante a detençom de combatentes pola causa do proletariado galego, enquanto a oligarquia cleptómana acumula fabulosas fortunas a conta da sobre-exploraçom obreira e popular.
  5. A mensagem do aparelho do Estado burguês é clara: emprega a violência contra o conjunto da sociedade explorada aplicando reformas laborais selvagens e cortando direitos, enquanto criminaliza quem coerentemente destaca na defesa da igualdade, a liberdade e a justiça social. Hoje Telmo e Miguel somos todas e todos aqueles galegos que consideramos imprescindível quebrar a dominaçom a que nos submetem e luitar contra os responsáveis pola opressom.
  6. Solicitamos a imediata liberdade do camarada Telmo Varela e transmitimos a nossa solidariedade aos seus companheir@s da CUT, à sua família e amizades.
  7. Apelamos ao povo trabalhador para apoiar as mobilizaçons que se convoquem nos vindouros dias, para solicitar a sua liberdade e a de Miguel Nicolás.


A luita obreira nom é delito!

Viva a Revoluçom Galega!

Exiximos a liberdade de Iussa e de Telmo

::A Garda Civil detén a un militante de ADIANTE e ao Secretario Comarcal da CUT de Vigo::

Ante a detención de Iussa Prado, militante de ADIANTE no Comité de Zona de Vigo, e de Telmo Varela, Secretario Comarcal de Vigo da CUT, desde ADIANTE queremos manifestar que:

- Estas novas detencións, ao igual que a de Miguel Nicolás hai case tres meses, respoden á mesma intención do goberno español e dos seus brazos policiais e xudiciais de escarmentar, de xeito exemplarizante e na figura de destacados cadros sindicais e xuvenís, a coerencia e combatividade do sindicalismo nacional galego.

- Recoñecemos en Iussa e en Telmo a dous exemplares traballadores do metal, a dous destacados loitadores obreiros, a dous xenerosos compañeiros destacados tamén pola súa entrega na loita da defensa do meio e da lingua galega.

- Desprezamos a contaminación e manipulación informativa dos malchamados xornalistas e medios de comunicación que actúan en connivencia e cordinación cos corpos represivos Garda Civil e Policía Nacional.

- Amosamos toda a nosa solidariedade cos dous sindicalistas detidos e condeamos o acoso represivo ao que está a ser sometida a central nacionalista CUT por ser coerente e consecuente na defensa da mocidade e clase obreira galega.

- Exiximos a imediata posta en liberdade dos dous compañeiros detidos na véspera do Día da Clase Obreira Galega e do mozo Miguel, preso desde mediados de decembro, e apoiamos a convocatoria da CUT para mañán 10 de marzo ás 20:00 horas diante do mercado do barrio vigués do Calvario.

Desde ADIANTE aproveitaremos a mobilización, que xa estaba convocada pola central nacionalista para conmemorar o 10 de marzo, para exixir tamén a liberdade imediata de Iussa, Telmo e Miguel.

Iussa, Telmo e Miguel liberdade xa!
Ningunha agresión sen resposta!




Contra a repressom, resistência e solidariedade

O passado dia onze de Março os patriotas galegos seqüestrados em prissons espanholas ascendeu a cinco. O companheiro Telmo Varela, sindicalista da CUT (Central Unitária de Trabalhadoras), e secretário comarcal de Vigo desta central, foi encarcerado baixo um delito de estragos e posse ilícita de explosivos.

Longe de tentar elucubrar a respeito da sua responsabilidade e culpabilidade, que disso já se encarregam os meios de des-informaçom e o juizes do estado, da Assembleia da Mocidade Independentista (AMI) queremos transmitir:

1.- Sabemos que nos cinco companheiros seqüestrados está longe de toda dúvida a sua entrega por este País, igual que a entrega de tantas outras que passarom e passaram por as cadeias espanholas. É igual de necessário pelejar por a sua libertaçom, coma preparar-se para dar o apoio necessário as companheiras que, se queremos vencer, caeram em combate.

2.- O Estado ejerce a repressom porque no povo galego existe umha resistência. Mas é igualmente necessária a resistência como a solidariedade: as solidárias tem-nos que dar igual se a represaliada é trabalhadora ou está no paro, se é jovem ou velha, se é da nossa aldeia ou da de enfrente. Às solidárias, às resistentes, às represaliadas une-nos a luita: quando tocam, tocam-nos a todas.

3.- A repressom é um fato que ocorre normalmente nos paises colonizados como o nosso, polo tanto é necessário asumi-la e normaliza-la, mas nom tolera-la. Em palavras do companheiro Santi, seqüestrado na prissom de Palencia: "O passo polo cárcere de independentistas galegas há que assumi-lo com normalidade se realmente queremos libertar este País". Entom por lôgica, Espanha ataca a quem lhe está atacando. Temos que levantar a cabeça e com dignidade o preço que pom o Estado espanhol por combate-lo.

LIBERDADE UGIO, SANTI, JOSE, MIGUEL E TELMO!

DENANTE MORTAS QUE ESCRAVAS


Espaço Irmandinho exige a imediata liberdade do sindicalista galego Telmo Varela

Ante o recente ingresso na prisom da Lama do sindicalista e militante galego Telmo Varela, o agrupamento de militantes independentistas Espaço Irmandinho, quere manifestar o que segue:

1. Exigimos a imediata excarceraçom de Telmo Varela, secretário Comarcal da CUT em Vigo acusado, “julgado” e criminalizado selvagemmente por todos os meios de (des)informaçom de massas por participar, segundo afirmam, em sabotagens contra partidos e sindicatos implicados na deterioraçom continuada da situaçom que suporta a Classe Trabalhadora Galega.

2. Conhecemos Telmo desde há anos. Sabemos que é um home galego comprometido até o fundo do seu ser na luita vizinhal, na luita sindical e na luita política. Um home que nos tem ensinado com o seu extraordinário e sempre humilde exemplo diário liçons de generosidade, de ausência de seitarismo, de paciência revolucionária, de firmeza no compromisso, de valentia e dum amor incondicional por este País e pola Classe Trabalhadora Galega. Sabemos, pois, que qualquer actividade em que Telmo se poda encontrar envolvido responderá sempre, porque essa é a sua condiçom, a esse amor e esse compromisso que professa para a Galiza e a nossa classe. É neste sentido que a dialéctica ridícula entre “inocência” ou “culpabilidade” é completamente inútil e insuficiente para descrever a situaçom ante a que nos encontramos.

3. O nosso apoio e reconhecimento a Telmo Varela é incondicional e desouve os aulhidos dos que mintem por profissom e dos que repremem o povo para ganhar um salário vendendo a alma. Assim, o nosso apoio nom depende portanto de adscriçons a umha ou outra sigla, da simpatia face umha ou outra prática, da identificaçom ou nom com umha estratégia política ou sindical determinada, senom que se alimenta dumha única verdade: Telmo Varela nom é um “delinquente”, nem um “terrorista”, nem vive do suor da explorada classe trabalhadora galega. Telmo é, digamo-lo alto e claro, um home que luita e trabalha por esta naçom e polos seus trabalhadores e trabalhadoras.

3. Há tempo que a Galiza pare homes e mulheres como Telmo Varela que nos assinalam um caminho de dignidade colectiva. Homes e mulheres que decidírom que a submissom e a resignaçom do nosso povo nom nos levam a nengures e arriscam a sua comodidade e a sua liberdade na defesa diária desta naçom e das suas gentes, no sonho também colectivo da independência e o socialismo para o nosso País. Nós, como Espaço Irmandinho, trataremos de estar sempre à altura do seu exemplo levando a nossa solidariedade e compromisso com os luitadores e luitadoras alá onde se encontrarem.

TELMO VARELA, COMPANHEIRO, LIBERDADE!

SOLIDARIEDADE COM TODOS OS PRESOS GALEGOS!

AVANTE A LUITA!