quinta-feira, 24 de março de 2011

Miguel Nicolás dispersado a Xixón

O camarada Miguel Nicolás Aparício foi dispersado a passada sexta-feira à prisom de Xixón. Com esta medida o Estado espanhol pretende castigar ao militante obreiro afastando-o do seu País e da sua localidade de origem, assim como incrementar o sofrimento de amizades e familiares que terám que realizar um sobre-esforço para poder visitá-lo.

O CSAMT denúncia esta nova medida repressiva que a política penitenciária espanhola aplica deliberadamente aos/as pres@s polític@s com o objetivo de derrotá-los.

Nos vindouros dias, quando tenhamos a direcçom exata do módulo e prisom à que foi transferido, informaremos pontoalmente para poder manter a ligaçom com Miguel.

CSAMT convoca nova concentraçom solidária com Telmo e Miguel


Após as realizadas no Calvário e em Teis o CSAMT convoca num bairro obreiro de Vigo nova concentraçom para solicitar a liberdade de Telmo e Miguel. Nesta ocasiom terá lugar terça-feira 5 de abril às 20 horas nas Travessas, na praça de América, à beira do centro comercial Camélias.

Vigo reclamou a liberdade de Telmo e Miguel


Convocada pola CUT sob a legenda "Nom à criminalizaçom da luita sindical. Telmo, Miguel liberdade", tivo lugar, quinta-feira 24 de março, diante do mercado do bairro viguês do Calvário umha concentraçom para solicitar a liberdade dos dous trabalhadores desempregados do naval. À volta de 130 pessoas secundárom a iniciativa que finalizou com a intervençom de Ricardo Castro, secretário-geral da central sindical, quem denunciou a criminalizaçom da luita obreira e a firme vontade de continuar na defesa dos direitos laborais. Também agradeceu as mostras de solidariedade de diversas centrais sindicais de diversos países europeios.


Ao longo da meia hora que durou a concentraçom fôrom lançadas constantes palavras de ordem em apoio a Telmo e Miguel: "Nom pode ser obreiros na cadeia corruptos no poder", "Telmo, Miguel liberdade", Pres@s à rua, a luita continua", Mais trabalho, menos polícia".

O CSAMT participou portando duas faixas, umha delas de mais de vinte metros de comprimento.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Miguel, Telmo liberdade!



Governo PSOE criminaliza luita obreira e popular

A detençom do camarada Telmo Varela a 9 de março e posterior entrada na prisom na Lama vem somar-se à praticada contra Miguel Nicolás em meados de dezembro de 2010.

Ambos estám acusados de participar em diversos sabotagens contra interesses da burguesia e das suas entidades de apoio. Telmo, tal como Miguel, padeceu nos dias posteriores a sua detençom umha obscena campanha mediática de intoxicaçom em que se violou a sua presunçom de inocência. Deste jeito, os meios de (des)informaçom do regime já condenárom Telmo e Miguel, sem terem sido ainda julgados.

Nós, que conhecemos Miguel e Telmo, com os quais temos participado em luitas, tal como milhares de trabalhadores e trabalhadoras de Vigo, sabemos que ambos som dous corajosos operários do metal desempregados entregados à causa da emancipaçom da sua classe. Na CUT, da qual Telmo é Secretário Comarcal de Vigo, participárom ativamente na luitas do metal e nas greves gerais de 29 de setembro e 27 de janeiro.

Com estas medidas repressivas, o Estado espanhol pretende golpear os setores mais avançados e conscientes do proletariado do sul da Galiza para os desmobilizar e assim poder disciplinar e infundir temor ao conjunto da classe trabalhadora.

Porém, esta estratégia está condenada ao fracasso. Enquanto houver agressons contra os nossos direitos e conquistas, enquanto continuarmos a padecer a exploraçom capitalista, enquanto nom conseguirmos conquistar umha Galiza sem classes e soberana, sem machismo nem patriarcado, a luita obreira, nacional e de género seguirá até atingir a vitória.

O CSAMT apela ao conjunto do povo trabalhador galego a secundar todas aquelas iniciativas solidárias com Miguel e Telmo. A apoiar economicamente os dous camaradas presos e enviar mensagens de apoio e ánimo.

Nom pode ser, obreiros na cadeia, corruptos no poder!! 
Presos à rua, a luita continua!
O capitalismo é o terrorismo!


Vigo, Galiza, 24 de março de 2011

Panfleto formato original | Descarregar (PDF)

Mensagem solidária pola liberdade de Telmo Varela, Secretário Comarcal da CUT de Vigo, Galiza - MCB

Esta vez a nossa voz levanta-se em defesa dos direitos e a liberdade do dirigente sindical galego, Telmo Varela, Secretário Comarcal da combativa Central Unitária de Trabalhadores/as de Vigo, Galiza, detido arbitrariamente o passado 9 de março e atualmente encarcerado na Lama. 

Que o clamor dos/as trabalhadores/as da nossa América e o mundo se expresse a favor de esse justo reclamo do povo trabalhador galego submetido polas autoridades intolerantes e repressivas do Estado espanhol! 
LIBERDADE E GARANTIAS PARA DEFENDER OS INTERESSES DO POVO E A NAÇOM GALEGA

Em Bolívar e os grandes heróis e heroinas da humanidade encontramo-nos todos/as!

ATÉ A VITÓRIA SEMPRE!


Polo Movimento Continental Bolivariano (MCB):

Carlos Casanueva
Secretário Geral

Narciso Isa Conde
Coordenador da Presidência Coletiva

A Nossa América, 19 de março de 2011

sábado, 19 de março de 2011

Comunicado em apoio de Telmo Varela da COS


A Coordinadora Obrera Sindical (COS), sindicato para a libertaçom de género, de classe e nacional dos Países Catalães, exige que Telmo Varela, operário naval e secretário comarcal da Central Unitária de Trabalhadores (CUT) em Vigo, seja posto em liberdade, e manifesta a sua solidariedade e apoio ao sindicalista galego, aos companheiros e companheiras da CUT e à sua família e amizades; solidariedade e apoio que fazemos extensivos a Iussa Prado, detido na mesma operaçom dos corpos de repressom espanhóis e posto em liberdade depois de ter declarado ante o julgado, e a Miguel Nicolás, que está encarcerado desde há dois meses.

Os povos que padecemos a opressom espanhola e capitalista já estamos costumados a esse tipo de campanhas de repressom policial e de intoxicaçom mediática como a que agora padece a CUT, mas nom nos farám claudicar. A repressão contra Telmo, incansável lutador comprometido com a causa da classe operária e da libertaçom nacional, pretende criminalizar um sindicato que se distinguiu na defesa dos interesses do povo trabalhador galego num momento de recrudescimento do capitalismo e depois de trinta anos de desmobilizaçom, consumo compulsivo, acomodamento e perda de consciência nacional e de classe urdidos desde os sindicatos e partidos da “esquerda” institucional.

A repressom contra Telmo exige uma resposta unitária do conjunto do povo trabalhador galego. Desde a COS alentamos-vos a manter-vos firmes na luta e a participar em todas as mobilizações e iniciativas que se empreenda para reclamar que seja imediatamente posto em liberdade.


Viva Galiza ceive!

Receban um fraternal abraço internacionalista,

Àrea de Relacions Internacionals
Coordinadora Obrera Sindical - COS
Sindicat per a l’alliberament de gènere, de classe i nacional dels Països Catalans


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quarta-feira, 16 de março de 2011

Contra a Criminalización Obreira

O nosso Telmo

Carlos Morais


Na costa sul do País, este nome tem um certo enraizamento, polos seus vínculos marinheiros. Possivelmente, os dous Telmos mais conhecidos atualmente na Galiza som Telmo Martim e Telmo Varela.

Ambos nascêrom há um pouco mais de cinqüenta anos no seio de famílias humildes. O primeiro, à beira da ria de Ponte Vedra e o segundo, na de Vigo. Provavelmente nom se conheçam pessoalmente, mas sim sabem um do outro.

Embora tenham um conjunto de similitudes, as suas biografias representam as duas Galizas antagónicas, irreconciliáveis, características de umha sociedade de classes. O primeiro abandonou as suas origens e o segundo mantém-se leal à sua classe.

Telmo Martim foi, durante duas legislaturas, 1999-2007, Presidente da Cámara de Sam Genjo. Durante os anos dourados da euforia do tijolo, amassou umha enorme fortuna vinculada com a construçom e os negócios imobiliários. Na atualidade é a aposta estrela do PP para recuperar a alcaldia de Ponte Vedra.

Telmo Varela é secretário-comarcal da CUT de Vigo, operário metalúrgico no desemprego e luitador comunista pola causa operária galega. Pertence à estirpe do Vigo proletário mais heroico e combativo. Por se implicar a fundo desde jovem na luita anticapitalista, estivo duas décadas preso. Com modéstia, discreçom e humildade, pratica um coerente sindicalismo de classe. O que nem se compra nem se vende, nem se deixa seduzir polos privilégios com que o sistema premia a burocracia corrupta e entreguista.

Nom conheço Telmo Martim. Só sei dele pola imprensa, mas, afortunadamente, sim tenho o orgulho de compartilhar inquietaçons, sonhos e combates com Telmo Varela.

Enquanto Telmo Martim consegue, pola imprensa canalha, permanentes títulos e algumha manchete favoráveis e carregados de louvores, Telmo Varela acaba de padecer na última semana umha feroz campanha de intoxicaçom, umha infame criminalizaçom por esses mesmos meios que já o condenárom sem provas nem julgamento, violando o formalismo do seu próprio sistema judicial baseado na presunçom de inocência.

Segundo os valores dominantes, Telmo Martim é o paradigma do empresário modelo, do homem feito a si próprio, do triunfador. Telmo Varela representaria o extremista, o inadaptado, o perigoso combatente pola liberdade e a justiça social.

Nengumha das duas biografias podem passam despercebidas. Nem som anónimas, nem se mantenhem passivas à margem da dialética histórica. Atuam e influem no curso dos acontecimentos em pleno desenvolvimento. O primeiro, em sentido involucionista e reacionário. O segundo, com umha orientaçom progressiva e emancipatória.

Telmo Martim centrou parte da sua vida em amassar suculentos negócios requalificando terreios, adaptando sem o mais mínimo pudor o PGOU de Sam Genjo às necessidades das suas empresas de construçom; enquanto Telmo Varela encabeçou um maciço movimento vicinal viguês contra a especulaçom urbanística do PGOM de Corina Porro.

Telmo Martim amputou o perfil da costa da sua ria, inçando-a de cimento e portos desportivos, sendo um dos mais firmes aliados do lobby das celuloles para a continuidade da mortal factoria de Ence-Elnosa.

Telmo Varela participa ativamente no movimento social contra os aterros e as permanentes agressons ambientais que padece a poluída ria de Vigo. A sua constância foi determinante na hora de denunciar os perigos e ausência de segurança da depuradora do Lagares, em Corujo.

Telmo Martim é um empresário da direita sem escrúpulos, com centenas de assalariados cujas condiçons de trabalho brilham pola ausência. Apoia as reformas laborais, nom gosta dos sindicatos e considera necessário liberalizar ainda mais o mercado. A política nom é mais que umha magnífica oportunidade de alargar os seus negócios.

Telmo Varela entrega a sua vida à causa do proletariado, participa em inumeráveis luitas obreiras, promovendo o sucesso das últimas duas greves gerais. A militáncia revolucionária é um compromisso ético e altruísta com a humanidade explorada e oprimida.

Telmo Martín é multimilionário. Accionista de dúzias de empresas, proprietário de casas e solares. Telmo Varela é um trabalhador do naval desempregado.

Telmo Martim fai parte dessa burguesia autóctone que renuncia à sua Pátria, que repúdia o seu povo, apostando na destruiçom do nosso idioma e cultura, na espanholizaçom da Galiza. Telmo Varela é um operário consciente e instruído, que aplica o desenvolvimento leninista do marxismo à sua realidade nacional. Frente à assimilaçom espanhola, é um firme defensor do direito de autodeterminaçom e da necessidade de dotar a Galiza de um Estado obreiro.

Telmo Varela nom é dos que calam nem se acanha perante as injustiças que promove gente como Telmo Martim.

Telmo é dos que nom se resignam nem capitulam. É um claro expoente da Galiza rebelde e combativa, imprescindível para que o furacám da história converta num pesadelo do passado figuras como a que Telmo Martim representa.

Sem lugar à mais mínima dúvida, o nosso Telmo sabemos quem é. O nosso povo necessita mais Telmos Varelas.

Para ele, reclamamos a imediata liberdade e, até a sua cela da prisom da Lama, enviamos umha fraterna saudaçom revolucionária.

Galiza, 14 de março de 2011

Solidariedade internacionalista com Telmo

Reproduzimos os comunicados e apoios internacionais que vam chegando em apoio a Telmo.

Liberdade para Telmo
O Movimento Popular Democrático expressa a sua solidariedade e exige a liberdade imediata de Telmo Varela e Miguel Nicolás, detidos polo Estado espanhol como parte de uma constante criminalizaçom dos luitadores sociais.

Telmo Varela, um luitador honesto e reconhecido dirigente sindical e popular, entrou em prisom por ordem do tribunal nº 5 de Vigo. A repressom intensificou-se na Galiza, encarcerando quem luita contra as reformas antiobreiras, a poluiçom ambiental, a exploraçom laboral e as políticas que pretendem descarregar a crise sobre as costas dos trabalhadores e povos.

O MPD expressa o seu apoio a todos os luitadores sociais perseguidos ou encausados polo Estado espanhol, polo "delito" de exigirem os seus direitos.

Pátria Nova e Socialismo

Ab. Luis Villacis Maldonado
Diretor Nacional do MPD

Quito, Equador, 12 de março de 2011
Telmo liberdade!
O colectivo Política Operária manifesta o seu apoio a Telmo Varela, prestigiado dirigente sindical da CUT galega, lutador por causas laborais sociais e ecologistas, preso por ordem do tribunal nº 5 de Vigo.

De Portugal, esperando a sua imediata liberdade, enviamos a nossa solidariedade com Telmo, com os seus companheir@s da CUT e com a sua família e amigos.

Lisboa, 14 de março de 2011

CSAM passa a denominar-se CSAMT

A reuniom ordinária do CSAM realizada onte, 15 de março, acordou transformar o Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel em Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel e Telmo.

Entre os acordos adoptados está por em andamento umha campanha pola liberdade imediata dos dous trabalhadores presos na Lama, assim como participar em todas aquelas iniciativas solidárias.

O CSAMT mantém a convocatória mensal prevista para terça-feira 5 de abril às 20 horas nas Travessas.

quinta-feira, 10 de março de 2011

CSAM solicita liberdade de Telmo e Iussa

                      

Perante as detençons realizadas ontem em Vigo, -véspera do Dia da Classe Obreira Galega-, pola Guarda Civil e a Polícia espanhola, o Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel quer transmitir:

  1. Manifestamos a nossa total solidariedade com os companheiros José Maria Prado (Iussa) e Telmo Varela, atualmente detidos na Comandáncia da Guarda Civil de Ponte Vedra, e exigimos a sua imediata posta em liberdade. 
  2. Denunciamos esta nova operaçom dos corpos repressivos do Estado espanhol contra dous trabalhadores conscientes e comprometidos com a sua classe e com a Galiza. O recrudecimento da repressom contra o movimento obreiro e popular galego por parte do Estado espanhol nom é casualidade, enquadra-se no contexto de crise do sistema capitalista e procura eliminar os setores mais combativos e conscientes. 
  3. Como sempre, os meios do regime, escrevendo ao ditado do Ministério do Interior, começárom umha campanha de intoxicaçom e criminalizaçom contra Telmo e Iussa. Longe da falsa visom que agora pretendem apresentar, Telmo e Iussa som trabalhadores do naval, bem conhecidos em Vigo polo seu compromisso sindicalista na CUT e pola sua implicaçom em diversos movimentos populares da cidade. Telmo Varela é Secretário Comarcal da CUT de Vigo e porta-voz do CSAM. 
  4. Como somos plenamente conscientes do que acontece no interior das esquadras dos corpos repressivos manifestamos a nossa preocupaçom pola situaçom atual de Telmo e Iussa, e solicitamos às autoridades espanholas plenas garantias da integridade física de ambos luitadores. 
  5. Fazemos um apelo a umha resposta solidária unitária e contundente. Hoje, como em 1972, a repressom é a arma que o Estado espanhol utiliza para tentar afogar a resposta obreira mais coerente à crise do capitalismo. Mas, como em 1972, a sua repressom só servirá para criar mais consciência de classe e mais luitadores e luitadoras. 

Liberdade para Telmo, Iussa e Miguel, já! 

A luita é o único caminho! 


Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel 
Vigo, Galiza, 10 de março de 2011

Murais antirrepressivos em Vigo


BRIGA realizou vários murais nos bairros operários de Coia e Teis com a legenda “Miguel Liberdade” para exigir a imediata liberdade do jovem trabalhador Miguel Nicolás Aparício, que desde o passado mês de Dezembro está seqüestrado na prisom da Lama, sob segredo sumarial e impedimento de receber visitas de companheiras/os e amizades.

De BRIGA queremos monstrar toda a nossa solidariedade e apoio ao jovem e combativo trabalhador, e animar a que cada vez mais jovens e trabalhadoras/es se somem à luita anti-repressiva. BRIGA apela ao movimento popular a respaldar o Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel, colectivo criado para socializar a situaçom em que se atopa este companheiro, dar-lhe o apoio judicial e económico necessário e somar povo trabalhador para desmonstrar-lhe ao Estado repressor espanhol que Miguel nom está só.

Nem ser jovem nem a luita obreira som delito.



sábado, 5 de março de 2011

Teis reclamou a liberdade de Miguel


O bairro obreiro de Teis acolheu novamente a reclamaçom de liberdade de Miguel Nicolás Aparício.
Terça-feira 1 de março dúzias de pessoas concentrárom-se na rotunda entre Sanjurjo Badia e a descida a rua Enrique Lorenzo para solicitar a imediata saída da prisom da Lama do jovem operário viguês.

Durante mais de meia hora fôrom lançadas constantes palavras de ordem em apoio a Miguel: "Nom pode ser obreiros na cadeia corruptos no poder", "Agora Miguel queremos vê-lo fora", "Miguel Nicolás liberdade", "Pres@s à rua, a luita continua".


Um dispositivo das forças de ocupaçom espanholas acompanhárom o desenvolvimento do ato que finalizou com as palavras de ánimo do secretário comarcal da CUT Telmo Varela.