COMPATRIOTAS:
Temos que seguir conservando a identidade da nossa Pátria. Nisto vai o nosso futuro.
Hoje, quando o sistema imperialista espanhol entrou em crise e descomposiçom, a buguesia monopolista, para se manter no poder, tem que restringir e falsear (quando nom as suprime) as liberdades democráticas, ao tempo que estabelece um sistema político de controlo policial sobre a vida das massas. Vai criando umha maquinaria exagerada e sofisticada de corpos especiais de polícia (Geos, Corpos de Intervençom Rápida, corpos de Elite Suprapolicial...), leis (como a Lei de Partidos, a Doutrina Parot etc.), tribunais (com competências ilimitadas, como a Audiência Nacional), prisons de alta segurança, etc, destinados a reprimir de maneira mais brutal toda luita democrática e revolucionária. Só os colaboracionistas estám isentos desta repressom.
A agudizaçom da crise levou o povo galego à mais absoluta penúria, à fame e ao desemprego. Nom há setor produtivo do País que nom tenha sido abanado bruscamente pola crise. Se quigermos recuperar o nosso tradicional agro, o setor pesqueiro, a indústria naval, a têxtil, a conserveira, etc, temos que sacudir a opressom imperialista que nos impede medrar e sermos nós mesm@s. Nom poderemos erguer a cabeça se continuarmos a depender de Madrid como até agora.
Mais que nunca, é necessária a independência para o progresso e o desenvolvimento do nosso país; caso contrário, vamos sentir em toda a sua crueza as conseqüências da crise capitalista. Em tempo de crise, como a atual, o poder Central descarrega o peso dela sobre as naçons oprimidas. Historicamente sempre foi assim e hoje nom vai ser menos. De facto, já estamos a padecer os seus efeitos: 260.000 desempregad@s, a indústria está baixo mínimos, o agro e o setor gadeiro deixados à sua sorte e da pesca melhor nom falar... Já nom investem praticamente nada na nossa terra.
A independência vai ser fruto de um progressivo e decisivo entendimento de todos os setores económicos, sociais e políticos interessados numha Galiza auto-suficiente, e capaz de decidir o seu próprio futuro sem interferências estrangeiras.
Se nom lhe pugermos remédio, vamo-lo passar mui mal. E nom é justo que, sendo um país rico como somos, estejamos no último vagom pola nossa dependência de Espanha. Espanha é a ruína da Galiza.
Viva Galiza ceive e socialista!
Miguel Nicolás – Telmo Varela
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