terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Vigo acolheu mobilizaçom em prol da liberdade de Miguel Nicolás


Coincidindo com um ano de prisom do camarada Miguel CSAMT realizou concentraçom solidária. Diante do Mercado do bairro viguês do Calvário, quinta-feira 15 de dezembro, dúzias de camaradas e amizades despregárom duas faixas para denunciar situaçom de Miguel e reclamar a sua imediata liberdade.

Os gritos de "Telmo, Miguel liberdade", "Nom pode ser obreiros na cadeia corruptos no poder", “Presos à rua, a luita continua", "Contra Espanha, contra o Capital, luita obreira, luita nacional", "A luita obreira nom é delito", “O capitalismo é o terrorismo”, nom se ouvírom na prisom asturiana de Villabona mas sim manifestárom a firma decsiom de nom cesar nesta reclamaçom até lograrmos que Miguel e Telmo voltem connosco a sua Pátria.


David Pichel em nome do CSAMT lembrou que Miguel e Telmo levam presos um ano e nove meses respetivamente polo único delito de ser sindicalistas consequentes.

Posteriormente Rebeca Bravo interviu manifestando que "Estamos hoje aqui reunidas umha parte do conjunto de pessoas, que vimos participando de jeito ativo na solidariedade com Miguel Nicolás e Telmo Varela", acrescentando que Nom podemos deixar de admirar a sua continua reivindicaçom dos direitos mais básicos, as suas mostras de enteireza e ánimo, e o seu esforço diário perante as duras condiçons que lhes impom o sistema penitenciário espanhol, agravadas no seu caso pola sua classificaçom como presos políticos".

Rebeca Bravo também denunciou que "Somos conhecedoras dos arbitrários translados e a política de dispersom a que se tenhem de adaptar: neste ano de prisom o Miguel passou por nada menos que 8 módulos penitenciários em dous centros, o atual a mais de 400 km da sua casa. Telmo nom correu melhor sorte, sendo este o seu terceiro centro penitenciário, a umha distáncia similar".


No seu discurso destacou que ambos camaradas "Falam-nos das miseráveis condiçons de habitabilidade: Miguel encontra-se neste momento no pior estado penitenciário, em regime de isolamento, incomunicado e com um espaço vital ínfimo, e Telmo no centro salmantino, tivo de adicar dias na limpeza dumha cela infestada de merda".

"Somos com eles dous, vitimas dos esforços carcerários por isolá-los: Miguel atualmente continua com as comunicaçons intervidas e restringidas, afectando-lhe este facto considerávelmente na sua relaçom com o exterior, Telmo logrou plena liberdade nas comunicaçons e nós alegramo-nos enormemente por esta vitória, ainda que ignoremos o destino de toda a sua correspondência censurada nos meses anteriores".


Porque lhes estám a fazer isto? Porque nos estam a fazer isto? Por que os meios de comunicaçom burgueses nom cesam de manipular, criando umha opiniom pública contrária a quem somente fixo por defendermos na sua trajectória sindical?".

O Poder ferreo responde: levam um ano e nove meses sendo tratados como bestas, por atirar umha garrafa de vidro incendiária num edificio público, que horas depois, funcionava com absoluta normalidade. Esta duríssima acusaçom, agrava-se pola de tenência de substáncias completamente legais, sem qualquer prova documental da sua pertença ou utilizaçom ilícita. Já veremos que dam provado quando determinem quando devem ser julgados!




E continua a falar o Poder (tenhem os meios, tenhem o Capital): “todos somos iguais ante a lei”. E espetam-nos a diário casos de corrupçom, roubando nas arcas públicas somas que superam em milhons de euros o presunto dano polo que tenhem presos a Miguel e Telmo, com o agravante para os corruptos (reais e plebeios) do seu miserável lucro pessoal.


Cada quem que tire as suas conclussons sobre de que lado tem de estar.


Apelamos à implicaçom de todos os agentes sociais e pessoas que se autodenominem democratas, para finalizar com esta clara mostra de força do Poder atual que tem como objetivo aniquilar qualquer movimento, qualquer açom em defesa do Povo Trabalhador Galego".

Finalmente Rebeca Bravo afirmou que "do CSAMT continuaremos organizando e participando da solidariedade com Miguel e Telmo, até o dia que os tenhamos de novo junto a nós".


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