quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

365 dias preso por defender a classe obreira

Miguel liberdade

Miguel Nicolás Aparício leva um ano preso. Foi detido na sua casa de Vigo em 15 de dezembro de 2010. Após estar na prisom da Lama, foi dispersado longe do seu País. Atualmente está encarcerado na prisom asturiana de Villabona.

Miguel é um jovem viguês, operário do naval, que participou ativamente nas luitas do proletariado metalúrgico de posiçons combativas e nom pactistas, nas greves gerais contra as reformais laborais, na defesa da sanidade pública, contra as privatizaçons.

Com a sua detençom -como com a realizada posteriormente no mês de março a Telmo Varela, o Estado espanhol pretendeu bater a capacidade de resistência e combate do proletariado viguês.

Mas a prisom de ambos os sindicalistas nom se sustenta. A condena “mediática” e as acusaçons da Fiscalia apoiam-se em falsas provas que serám desmontadas no juízo ainda sem datar, mas que provavelmente se celebrará nos inícios da vindoura primavera.

As detençons da denominada Operaçom Codeso tenhem umha finalidade claramente política. Daí que tanto a Miguel como a Telmo nom se lhes conceda a liberdade condicional.

Em regime de isolamento
Miguel atualmente está em regime de isolamento, castigado por defender a sua dignidade como preso.

A começos de outubro trocárom de módulo a Miguel. As suas condiçons de habitabilidade na prisom de Villabona empiorárom significativamente, chegando ao extremo de ser insuportável a sua estadia na cela designada do módulo 6 por ter que ser compartilhada.

Pola primeira vez nestes mais de 10 meses de prisom, viu-se literalmente negado à simples leitura de um livro, ao tempo de descanso ou a poder escrever, polo contínuo e alto volume da TV ou das emissoras da rádio. Numha cela minúscula onde os dous presos nom colhiam ao mesmo tempo em pé, a cobertura de necessidades básicas, como ir ao banho ou tomar um duche, fôrom restringidas a ridículos horários de respeito, pola banda do que vem de “novo”.

Eis as razons polas quais Miguel se viu na obriga de exigir o seu direito a umha cela individual. Perante a negativa do Chefe de Serviço de conceder-lha, adotou a determinaçom de nom voltar entrar nessa cela.
Por este comportamento, nestes momentos ainda se encontra no módulo de isolamento.

Reforçar a solidariedade
Miguel e Telmo nunca se resignárom nem se conformárom a viverem como escrav@s. Fam parte do melhor proletariado galego. Som pois um exemplo a seguir.
Reclamar a sua imediata liberdade é um dever de toda trabalhadora e todo trabalhador.

O Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel e Telmo (CSAMT) apela ao conjunto do povo trabalhador a secundar ativamente todas aquelas iniciativas solidárias com Miguel e Telmo. Apoiar economicamente os dous camaradas presos, enviar mensagens de apoio e ánimo.

Do CSAMT enviamos o nosso apoio e ánimo a quem nom tolera adaptar-se às misérias do regime penitenciário espanhol.

Nom pode ser, obreiros na cadeia, corruptos no poder!!
Presos à rua, a luita continua!
O capitalismo é o terrorismo!

Galiza, 15 de dezembro de 2011


Apoio económico: La Caixa 2100-2304-92-0101136176

Miguel Nicolás Aparício
C.P. Villabona-Módulo 6
Finca de Tabladiello s/n
33.271 Xixon · Astúrias

Telmo Varela Fernández
C.P. Topas-Módulo 2
Carretera Local N-630, Km 313.4
37.799 Topas · Salamanca

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