Coincidindo com seu o julgamento em Vigo, CSAMT convoca sob a legenda “Solidariedade.
Telmo liberdade. Miguel absolviçom!” concentraçons solidárias diante dos
julgados de Vigo os dias 5 e 6 de fevereiro às 9.30 horas.
Poucas semanas antes de se esgotarem os dous anos de injustificada prisom preventiva, o Estado espanhol vai julgar o militante obreiro Telmo Varela, detido a 9 de março de 2011, assim como Miguel Nicolás, detido em dezembro de 2010 e posteriomente encarcerado um ano e cinco meses.
Ambos sindicalistas estám acusados de atacar diversos interesses do
patronato, da burguesia e dos sindicatos amarelos.
O Estado tem bem estudado o objetivo de manter Telmo em prisom o maior
tempo possível. Como carece de provas e base real para prolongar o seu
encarceramento dous anos mais, decidiu marcar data de julgamento para 5 e 6 de
fevereiro, com o claro propósito de o condenar como escarmento à luita obreira
mais consecuente e combativa.
Polas elevadas solicitudes de condena: 10 anos para Telmo e 5 para Miguel,
o lógico teria sido serem julgados pola Audiência Provincial. Mas o julgamento
realizará-se na Sala do Penal nº 1 de Vigo, para que o mesmo fiscal que levou
toda a instruçom do sumário, em estreita colaboraçom com a Guarda Civil, poda
encarregar-se da acusaçom.
Embora o sumário esteja pragado de lacunas e provas pré-fabricadas, há umha
firme vontade política de aplicar umha condena exemplarizante.
Telmo e Miguel som dous operários do naval detidos num operativo repressivo
que pretendia amedrontar o movimento obreiro. O julgamento é umha farsa, pois o
tratamento dado a ambos sindicalistas nem se corresponde com a “gravidade” dos
factos por que som imputados, e difere radicalmente do aplicado por delitos
comuns.
Porque os diretivos da banca como José Luís Pego, José Luis Mendez ou Júlio
Fernández Gayoso; porque o ex-presidente do patronato espanhol, Gerardo Díaz
Ferrán; porque o genro do Rei, Iñaki Urdagarín, ou o dirigente do PP, Angel
Carromero, condenado a 4 anos de prisom pola morte de duas pessoas num acidente
de tráfico som tratados com luva de seda?
Porque enquanto os que roubam ao povo trabalhador malversando fundos
públicos, branqueando capitais, evadindo impostos, saqueando milhons de euros
em primas, indenizaçons e pensons de ouro, estám livres, dous honrados e
entregados luitadores obreiros som criminalizados pola imprensa, vulnerados os
seus mais elementares direitos, metidos em prisom preventiva sem julgamento nem
provas, e condenados de antemao?
Contra este regime corrupto e podre que nos condena ao desemprego, aos
baixos salários, a condiçons laborais decimonónicas, à emigraçom, luitavam
Telmo e Miguel de forma organizada antes de serem detidos.
CSAMT apela à solidariedade do povo trabalhador com Telmo e Miguel, a
secundar as concentraçons de apoio convocadas, a manifestar nas paredes e nas
ruas do nosso país que estamos com eles, que som um exemplo para a luita
obreira, nacional e popular.
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