Telmo voltou ser dispersado
à prisom espanhola de Topas (Salamanca), a 413 quilómetros de quilómetros da Galiza e da sua morada familiar. Mais
umha vez o Estado espanhol volta violar um dos direitos fundamentais, aplicando
a dispersom penitenciaria que castiga ao nosso companheiro, mas também a sua
família e amizades.
A sentença de
Telmo e Miguel evidencia a montagem policial da que som vítimas. Demonstra que a luita obreira ou qualquer revindicaçom
popular, estam no ponto de mira da repressom. Há que lembrar a acossa
jornalística dos últimos dous anos contra os dous sindicalistas, e o intento
das forças repressivas e os seus meios de desinformaçom para criar falsas
alarmes na sociedade, e criminalizar sem escrúpulos a dedicaçom de
Telmo e Miguel na luita pola defesa dos interesses da classe trabalhadora.
A sentença recolhe que as
declaraçons das testemunhas som contraditorias, mas a juíza da por feito que
estas contradiçons devem-se à pressom que existia na sala, e à concentraçom de
solidariedade e apoio convocada polo CSAMT às portas do julgado, os
dias 5 e 6 de fevereiro, enquanto decorria o juizo. Ao nosso entender, se som
contraditórias, nom deveriam servir para condenar ao companheiro Miguel a dous
2 anos de prisom e a quatro ao companheiro Telmo.
Dos delitos que
se lhe imputavam a Telmo, danos e tenència de explosivos, e cuja petiçom da
fiscalia ascendia a 10 anos de prisom, o companheiro é condenado polo segundo.
Nom existindo nengumha evidencia que o relacione com o ataque a um escritório
do INEM no ano 2010. A sentença baseia-se numha prova pericial que o
relaciona com um zulo atopado em Návia. Mas, para reforçar dita prova
pericial, a sentença recolhe o compromisso e a atividade sindical do
companheiro.