quinta-feira, 15 de março de 2012

Telmo e Miguel presentes no 10 de março

A reivindicaçom de liberdade para Miguel e Telmo estivérom presentes nas manifestaçons do Dia da Classe Obreira Galega em Ferrol e Vigo. Nas duas manifestaçons convocadas pola CIG no 40 aniversário do assassinato de Amador e Daniel a liberdade dos dous operários e ativistas sindicais estivérom mui presentes.



Vigo acolheu concentraçom solidária com Telmo

Pouco depois das 20 horas da sexta-feira 9 de março dúzias de amizades, familiares e camaradas respaldárom a concentraçom convocada diante do Museu de Arte Contemporánea de Vigo em apoio a Telmo Varela. Coincidindo com o primeiro aniversário da sua detençom o Comité de Solidariedade a Apoio a Miguel e Telmo (CSAMT) voltou a ocupar a rua para mostrar apoio e denunciar a ilegal situaçom na que se acha o dirigente sindical, atualmente preso no centro penitenciário de Topas (Valladolid).

O ato deu início com a leitura por parte de Xavier Moreda do último artigo (que reproduzimos) do Telmo no que analisa como o tempo é um dos principais inimigos internos dos presos e presas políticas.

Posteriormente Raúl Palomanes realizou umha encendida intervençom destacando as razons que provocam a forte represom a que Telmo Varela está submetido polo Estado. "A sua detençom nom foi umha casualidade, resposta claramente a umha estratégia do Estado para descabeçar os setores operários mais conscientes com a atual situaçom que padece o povo trabalhador, e assim limitar a capacidade de auto-organizaçom da classe obreira. Aliás, pretendem escarmentar-nos a todos nas próprias carnes de Telmo e Miguel, e infundam medo na gente. Quem som agora os terroristas? porque deixam bem claro o que nos pode passar se protestamos demasiado".

Na emocionante arenga Raúl também deixou bem claro que "a repressom nom é infatigável nem invencível. Hoje máis que nunca devemos recolher a testemunha dos que luitárom e morrérom, defendendo e conquistando os direitos laborais nas luitas do ano 72 em Vigo e Ferrol, e das quais se comemora esta ano o seu 40 aniversário. Devemos fazé-lo por Daniel e Amador, assassinados no 72 por disparos da policia espanhola, por Telmo e Miguel que estám presos por defender-nos a todos e a todas, incluso por defender aos que acreditam em que isto nom vai com eles. E devemos fazé-lo por nós. Ou que futuro lhe queremos deixar às nossas filhas e filhos?".

Finalmente interviu Lídia para denunciar as políticas de dispersom que dificultam a solidariedade ao afastar os presos e presas políticas da sua terra.

"Telmo, Miguel liberdade", "Nom pode ser obreiros na cadeia corruptos no poder", “Presos à rua, a luita continua", "A luita obreira nom é delito", “O capitalismo é o terrorismo” acompanhárom o desenvolvimento da concentraçom na que se distribuírom centenares de panfletos entre as pessoas que passavam pola rua.

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